
Ela me lê,
Eu a leio,
Interpretamo-nos, então.
Ela da sua forma,
Eu da minha forma,
Ela, então me forma, sob sua visão,
E eu, faço o mesmo.
Achamos, imaginamos,
Deformamo-nos na forma que achamos correta.
E nos formamos, nos fazemos, aos poucos.
E, aos poucos, tomamos formas novas,
Transformamo-nos, um ao outro,
E formamos um só, agora.
E, agora, nos lemos,
De várias formas,
Sem fôrmas,
Formando-nos,
Deformando-nos,
Transformando-nos,
Pois agora somos.
7 comentários:
Lindo esse, Augusto!
http://enguiacega.blogspot.com/
Extra!!
Extra!!
Extra!!
Extra-ordinário
Extra-vagante
Extraga-prazeres
Extra-ti-ficado
Cuidado:
A Enguia cega
Sobe ao continente
à nado!!
Um convite para a leitura do livro feito de papel picado
Jorge Santos
Tuas frases, estas formas,
a palavra que deformas,
esta louca disforme
clorofórmica sílaba
it's
for me?
...
(Bom entrar aqui, encontrar o Chico, o Gullar, a Clarice... E te encontrar. Linko-te.)
Ah, mas foi pergunta retórica, uma poética, uma aliteração...
Não me entenda literalmente hehehehe.
Mas conte o conto.
=)
bacana os poemas e os recortes
abraços!
Sim, minha área é o cinema e jornalismo! adoro! tracaremos idéias então! bjo
cheguei aqui pelo blog da Yara... A-DO-REI!!!!!!!!!! Este poema especialmente bem-feito: trans-FORMA-dor!! Parabéns pelo belo trato Às palavras! beijosss
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