Falando baixo, num sussurro, quase que inaudível, entregou a alma, o coração, a vida.
Sem atenção, recebeu o gesto, não entendeu, mas abraçou o momento.
Transparente, confessou, permitiu seu coração, mostrou seus olhos.
Atônita, revelou surpresa. Começava a entender. Lembrou de tudo que sonhou. Percebeu-se no sonho.
Descrente, seguiu em exposição. Amou sem medo. Amou alto falando baixo.
Ouviu. Questionou. Pensou: "Será que é verdade?"
Esperou. Com tremores. Pernas sem forças depois de todo o esforço de confessar.
Arriscou. Optou por viver no lugar de desconfiar. Acertou em cheio. Aceitou.
Nunca mais se esconderam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário